Adeus, Palhaços Mortos é uma adaptação da obra “Petit Boulot Pour Vieux Clown” do dramaturgo romeno Matei Vişniec. Neste espetáculo a companhia ultravioleta_s faz uma releitura crítica de sua trajetória artística no universo do teatro popular circense, a partir da provocação do diretor José Roberto Jardim. O espetáculo é uma ode ao ofício do ator e uma profunda reflexão sobre os fundamentos filosóficos da carreira de artista. O público é convidado a observar três velhos palhaços condenados a rever suas escolhas éticas e estéticas, num exercício infinito de reflexão sobre a resiliência do artista, a urgência da arte, e a finitude da vida.

Este é um espetáculo contemporâneo, provocativo e impactante que expõe estas três figuras em uma sequência de tableaux vivants, nos quais a estaticidade dos corpos em embate dialético com a fluidez de composições vocais bastante dinâmicas, criam recortes descontínuos no espaço-tempo, deslocando abruptamente a percepção do espectador entre lembranças doces de uma vida devotada à arte e um medo de um futuro de incertezas, decadência e morte. O espaço-cênico que abriga esta encenação é um cubo cuja face frontal e as duas laterais são fechadas por uma fina tela que recebe a cada cena diferentes vídeo-projeções mapeadas que ora revelam e ora escondem os atores, e ajudam a criar desta maneira o não-lugar no qual estas figuras se encontram, utilizando-se de grafismos abstratos e de trechos de vídeos-documentários de registro da trajetória da companhia academia de palhaços. Toda esta engrenagem composta pela interação entre vídeo e atores é regida por uma trilha sonora eletroacústica bastante violenta que ajuda a criar os abruptos deslocamentos espaços-temporais propostos pela encenação.

Idealização
ultravioleta_s
Direção e Adaptação
José Roberto Jardim
Texto Original
Matei Vişniec
Elenco
Laíza Dantas, Maurício Schneider, Paula Hemsi
Texto Original
Paloma Franca Amorim
Cenografia e Vídeo-Instalação
Coletivo Bijari
Figurino
Lino Villaventura
Direção Músical
Tiago De Mello
Visagismo
Leopoldo Pacheco
Iluminação
Paula Hemsi e José Roberto Jardim
Animações em Vídeo
Carlos Pedreañes
Cenotecnia
Leo Ceolin Estudio
Fotografia
Victor Iemini e André Chun
Direção de Produção
Ultravioleta_s

Este é um espetáculo contemporâneo, provocativo e impactante que expõe estas três figuras em uma sequência de tableaux vivants, nos quais a estaticidade dos corpos em embate dialético com a fluidez de composições vocais bastante dinâmicas, criam recortes descontínuos no espaço-tempo, deslocando abruptamente a percepção do espectador entre lembranças doces de uma vida devotada à arte e um medo de um futuro de incertezas, decadência e morte. O espaço-cênico que abriga esta encenação é um cubo cuja face frontal e as duas laterais são fechadas por uma fina tela que recebe a cada cena diferentes vídeo-projeções mapeadas que ora revelam e ora escondem os atores, e ajudam a criar desta maneira o não-lugar no qual estas figuras se encontram, utilizando-se de grafismos abstratos e de trechos de vídeos-documentários de registro da trajetória da companhia academia de palhaços. Toda esta engrenagem composta pela interação entre vídeo e atores é regida por uma trilha sonora eletroacústica bastante violenta que ajuda a criar os abruptos deslocamentos espaços-temporais propostos pela encenação.

Este é um espetáculo contemporâneo, provocativo e impactante que expõe estas três figuras em uma sequência de tableaux vivants, nos quais a estaticidade dos corpos em embate dialético com a fluidez de composições vocais bastante dinâmicas, criam recortes descontínuos no espaço-tempo, deslocando abruptamente a percepção do espectador entre lembranças doces de uma vida devotada à arte e um medo de um futuro de incertezas, decadência e morte. O espaço-cênico que abriga esta encenação é um cubo cuja face frontal e as duas laterais são fechadas por uma fina tela que recebe a cada cena diferentes vídeo-projeções mapeadas que ora revelam e ora escondem os atores, e ajudam a criar desta maneira o não-lugar no qual estas figuras se encontram, utilizando-se de grafismos abstratos e de trechos de vídeos-documentários de registro da trajetória da companhia academia de palhaços. Toda esta engrenagem composta pela interação entre vídeo e atores é regida por uma trilha sonora eletroacústica bastante violenta que ajuda a criar os abruptos deslocamentos espaços-temporais propostos pela encenação.